16/12/2010

FOR DEBATING: Tiririca chega em Brasília e já festeja reajuste

Tiririca chega em Brasília e já festeja reajuste

Beto Barata/AEDeputado eleito causa frisson na Câmara e diz que ‘chegou com sorte’ pelo aumento recebido

15 de dezembro de 2010 | 20h 21
Rafael Moraes Moura, de O Estado de S.Paulo
 
BRASÍLIA - Numa daquelas coincidências repletas de simbolismos, Tiririca, personagem que zombou da classe política no horário eleitoral gratuito - quando disse que não sabia o que fazia um deputado e afirmou que "pior do que tá não fica" - chegou à capital no dia em que o reajuste salarial dos parlamentares foi aprovado. "Cheguei com sorte. Graças a Deus foi aprovado, acho justo", disse o palhaço.
Escolhido por 1,3 milhão de pessoas para representar São Paulo na Câmara, ele acha que a votação lhe dará "moral" na Casa. Em passagem relâmpago por Brasília, Tiririca deixou a peruca e o chapéu para trás, trocou o figurino de palhaço pelo terno e gravata, fantasiou-se de político e enfrentou o assédio da imprensa e do público na sua primeira e tumultuada visita ao Congresso.
A prioridade de seu mandato será a área de Educação, assunto que o perseguiu após a eleição, quando teve de comprovar que não era analfabeto.
Tiririca prometeu se ajustar à rotina legislativa, cujo expediente semanal geralmente se resume a três dias: de terça a quinta. "Vai ser assim mesmo. Na sexta, estarei na base". Base? "É, base", respondeu.
A carreira de humorista não deve ser abandonada, já que pretende conciliar o expediente na Câmara com o papel de Tiririca. "Não vou abandonar o Tiririca".
Durante o périplo pelo Congresso - foi à Comissão de Educação, ao plenário da Câmara, à liderança do PR, ao plenário do Senado, aos gabinetes dos senadores Alfredo Nascimento e Magno Malta -, o campeão de votos causou frisson.
Tiririca posou para fotos, cumprimentou populares (teve um que apareceu com peruca à Tiririca), foi assediado por funcionárias de limpeza mais desinibidas, mas recusou-se a cantar Florentina. "Só com cachê", disse.
Quando o assunto foi a pauta legislativa, o deputado eleito silenciou. Legalização de bingos? Reajuste de salário mínimo? Código Florestal? Tiririca não quis comentar.
Para a assessora jurídica Gláucia Brito, que acompanhou parte do frenesi, o circo vai estar montado em 2011. "Antes já era protótipo de circo, agora é que vai ficar armado mesmo", afirmou.
No horário eleitoral, Tiririca perguntava: "O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto". A expectativa é saber se ele cumprirá a palavra. Daqui a quatro anos, terá algo a contar?

Scorsese to Direct De Niro in I Heard You Paint Houses


Martin Scorsese has added yet another movie project to his ever growing plate. The latest is an adaptation of Charles Brandt‘s 2005 novel I heard You Paint Houses. Schindler’s List scribe Steve Zaillian has been hired to pen the adaptation and Robert De Niro is signed on to play Frank “the Irishman” Sheeran, a mob assassin who is believed to have carried out more than 25 mob murders, and claimed to have killed Jimmy Hoffa. Bandt befriended Sheeran shortly before his death in 2003. The film’s title refers to the clever mob slang for contract killings. As you can imagine, when someone is murdered, the blood splatters on walls and floors aka Painting the house. Sounds like a potential return to his gangster roots for the Goodfellas/Casino director.
Zallian’s writing credits also include Gangs of New York, American Gangster, Cape Fear, Hannibal, A Civil Action, Mission: Impossible, Clear and Present Danger, and Searching for Boby Fischer.
Shutter Island - Martin Scorsese
Official Book Description: HEARD YOU PAINT HOUSES is a fascinating account of a dark side of American history. The book’s title comes from the first words Jimmy Hoffa ever spoke to Frank “the Irishman” Sheeran. To paint a house is to kill a man. The paint is the blood that splatters on the walls and floors. Frank Sheeran lived a long, violent, passionate life. As a boy he took on older kids in bar fights so his dad could win free beer. During World War II he was a highly decorated infantryman with 411 days of active combat duty and a willingness to follow orders. “When an officer would tell you to take a couple of German prisoners back behind the line and for you to ‘hurry back,’ you did what you had to do.” He became a hustler and hit man, working for legendary crime boss Russell Bufalino and eventually becoming one of only two non-Italians on the FBI’s famous La Cosa Nostra list. He was also a truck driver who was made head of the Teamsters local in Wilmington, Delaware, by his good friend Jimmy Hoffa. When Hoffa disappeared on July 30, 1975, Sheeran became a leading suspect, and every serious study of the Hoffa disappearance alleges that Sheeran was there.
For the first time the Irishman tells all — a lifetime of payoffs (including hand-delivering bags of cash to Nixon’s attorney general John Mitchell) and manipulation (supporting Joe Biden’s election to the Senate with a Teamster action) — for the book that would become his deathbed confession. He died on December 14, 2003.
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